quarta-feira, 23 de abril de 2025

Francisco; Diplomata da Paz

 



Na última segunda-feira, 21 de abril, recebemos a notícia do falecimento do Papa Francisco, aos 88 anos.

Figura central da comunidade católica, a morte de Jorge Mario Bergoglio, o 266º papa da Igreja, gerou comoção em todo o mundo — inclusive entre aqueles que não professam o catolicismo ou seguem qualquer religião.

Mas por que tanta repercussão?

Porque Francisco, em vida, foi mais do que um líder espiritual. Foi um verdadeiro diplomata da paz, um defensor incansável da dignidade humana.

Durante seu legado papal, ele colocou o bem-estar dos povos acima de qualquer distinção — de raça, sexo, classe social ou religião.

Quer alguns exemplos?

Francisco realizou mais de 40 viagens internacionais, priorizando periferias esquecidas e países marginalizados, como os do leste europeu e do continente africano.
Defendia o multilateralismo, a cooperação entre os povos e repudiava a guerra e o comércio de armas.
Mesmo como representante máximo da Igreja Católica, sempre dialogou com todas as religiões, buscando pontes em vez de muros.
Levantou, com coragem, as bandeiras dos direitos das minorias, dos imigrantes e da preservação do meio ambiente — temas que, muitas vezes, causam desconforto até dentro da própria Igreja.

E o que tudo isso tem a ver com você?

Tem tudo.

Porque a diplomacia de Francisco  não se mede apenas por títulos, idiomas ou passaportes carimbados.
A Diplomacia do nosso Francisco, na essência, nos mostrou a capacidade de representar os interesses dos ideais de cristo com coragem, sensibilidade e compromisso com o bem comum.

O Papa Francisco nos ensinou que o verdadeiro prestígio está em servir, e não em se servir.

Portanto, lembre-se: o que constrói um legado não é o glamour do cargo, mas o impacto que sua voz, suas ações e suas decisões terão na vida das pessoas — principalmente daquelas que mais precisam ser ouvidas.

Esse é o tipo de diplomata que o mundo precisa.
E esse foi o tipo de líder que hoje o mundo se despede, com gratidão.


Esperança é a primeira autobiografia de um papa. Um relato completo, trabalhado ao longo de seis anos, que parte do início do século XX até o momento presente. Com fotos do acervo pessoal do papa, é um testamento moral e espiritual de uma vida dedicada a ajudar ao próximo. https://amzn.to/3YIOVaE

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